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domingo, 17 de março de 2019

Colóquio de economia aponta cooperativismo financeiro como a melhor forma de investimento

Giovanni Prado, diretor executivo da Sicredi Pernambucred falou sobre  a importância do cooperativismo financeiro para a economia do país - foto Hans Von Manteuffel

Ancorado pelo tema “Tendências econômicas no Brasil, Perspectivas e Investimentos”, a Cooperativa de Crédito Sicredi Pernambucred realizou na última quinta-feira (14), no restaurante Spettus de Boa Viagem, um colóquio de economia para discutir o novo cenário político e econômico brasileiro e mostrar a um público diversificado, formado por empresários, investidores, economistas, publicitários, administradores de empresas, profissionais de saúde, entre outros, a importância do cooperativismo financeiro e sua trajetória de ascensão como instrumento de desenvolvimento e transformação empreendedora. 

Quatro renomados especialistas do mercado abordaram o tema, apresentando visões e perspectivas distintas diante do novo cenário político, trazido pelas eleições de 2018. Participaram do encontro, o jornalista de economia Fernando Castilho, os cientistas políticos Juliano Domingues e Priscila Lapa e o diretor executivo da Sicredi Pernambucred, Giovanni Prado. 

Giovanni Prado, Tatiana Marques, Laura Barbosa e Francisco Abreu - foto Hans Von Manteuffel

O evento, organizado pela TMCE – Tatiana Marques Cerimonial e Eventos teve como uma das suas marcas, o exercitar da responsabilidade sócio e ambiental, com destaque pela neutralização das emissões de gás carbônico emitido pelo evento, que foi certificado pela Neutralize Carbono, uma das empresas mais conceituadas do setor. 

Os debatedores Juliano Domingues, Priscila Lapa e Fernando Castilho - foto Hans Von Manteuffel

O jornalista Fernando Castilho coordenou o diálogo e apresentou uma visão geral da economia brasileira, destacando o potencial de crescimento do país, as oportunidades e formas de investimentos, bem como o chamado fenômeno finatech como opção de negócios e as cooperativas financeiras brasileiras como importantes instrumentos de crescimento da economia. Castilho também apresentou, de forma prática, dados da economia brasileira fazendo um comparativo com a de outros países. “O Brasil é a 9ª maior economia do mundo, maior inclusive que a do Canadá. Aqui cabem o PIB de 4 Argentinas, 6 Chiles e 8 Portugais”, comparou. Ele revelou que no Brasil não existe alavancagem bancária porque o sistema financeiro empresta menos da metade do PIB do país e que, atualmente, o cliente pessoa física toma mais crédito do que as empresas. 

Na sequencia, o cientista político Juliano Domingues, que foi um dos nomes convidados para atuar como observador nas eleições americanas de 2018, abordou uma visão internacional do sistema sociopolítico e a relação com o econômico e, destacou, a eleição vitoriosa do atual presidente Donald Trump. Mostrou, por sua vez, um fenômeno observado na eleição americana que se propagou por toda América Latina. 

A cientista política Priscila Lapa apresentou aspectos da última eleição brasileira; destacando a relação dos valores políticos, sociais e econômicos que levaram à eleição de Bolsonaro, sobretudo da interferência dos valores de ordem social que motivou o resultado. 

O encontro, também destacou o relevante papel do cooperativismo no setor financeiro e os seus pontos fortes para o desenvolvimento brasileiro e no caso da Sicredi Pernambucred, a sua influência direta para Pernambuco. O diretor executivo da Sicredi Pernambucred, Giovanni Prado, concluiu o rico debate destacando, ainda mais, o papel do cooperativismo como instrumento de transformação. 

“Nosso trabalho consiste em captar recursos de associados e emprestar para associados das mesmas regiões. A permanência dos recursos no local impacta positivamente a comunidade, estimulando a geração de renda e o crescimento sustentável, com maior oferta de empregos, produtos locais e desenvolvimento econômico. Saber escolher de forma correta as novas alternativas de investimentos, que por sua vez serão aplicadas em atividades geradoras de renda, contribuirá para o compartilhamento da riqueza gerada para esta mesma comunidade, produzindo o que nós chamamos no cooperativismo de ciclo virtuoso”, finaliza.