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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bypass e Sleeve: métodos mais utilizados na cirurgia da obesidadeW

Walter França/Foto divulgação


A obesidade é um grave problema de saúde mundial. A cada ano cresce o percentual de obesos e esse problema na maioria das vezes é ocasionado pela ocidentalização no modo de se alimentar, a revolução tecnológica que torna tudo automático e o sedentarismo ocasionado pela falta de tempo para se exercitar. Justificativas a parte, o excesso de peso traz consigo várias doenças que comprometem a saúde e a realização de atividades corriqueiras do dia a dia. De acordo com o cirurgião bariátrico Walter França os quilos a mais não interferem apenas na autoestima dos pacientes mas, colaboram para desencadear várias doenças como problemas cardiovasculares, câncer, depressão, hérnias, diabetes II, dermatites e dislipidemia(alteração do colesterol). Apnéia do sono, incontinência urinária ,disfunções hormonais e erétil nos homens, doenças articulares e do refluxo, entre outros problemas, acometem que está bem acima do peso.

De acordo com o profissional, que tem mais de 3 mil cirurgias no currículo, os procedimentos mais utilizados atualmente na área de cirurgia bariátrica são o Bypass intestinal  e o Sleeve.  No Sleeve ou Gastrectomia Vertical, o estômago do paciente é grampeado em forma de tubo que vai do esôfago ao duodeno. Assim se reduz o estômago em até 80% do seu tamanho. O novo órgão fica com 150 ml a 250 ml e com forma parecida com um tubo gástrico." Nessa redução se retira parte do fundo gástrico, região que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome. Após a cirurgia, o apetite diminui. Esse procedimento é indicado para paciente com obesidade 3 e mórbida principalmente o que possuem problemas intestinais ou quadro de anemia importante", enfatiza.

Outro método bastante utilizado atualmente é o Bypass intestinal de Forbi Capella.  Nessa intervenção cirúrgica a um desvio do intestino delgado fazendo com que o paciente absorva menos gordura do que antes. Todo o intestino continua funcionando normalmente e a absorção de vitaminas e minerais permanece a mesma. "A média de perda de peso do paciente  que se submete ao Bypass, oscila entre 40%, mas pode variar entre 25% e  55%", relata a profissional.

Segundo Walter França, hoje já é possível operar um paciente com índice de massa corpórea (IMC) partir de 30, com doenças correlatas e, como qualquer outra cirurgia, a bariátrica tem riscos, mas as doenças relacionadas ao excesso de peso, matam muito mais. " O risco de óbito numa cirurgia bariátrica é de 0,3, já a obesidade mata 10 vezes mais", relata o profissional.

SERVIÇO:

Cirurgião Bariátrico Walter França
Fone: (81) 3131 7887 / 3423-9272 / 3424-9796