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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Telefônica Vivo provê conexão para sistema de monitoramento de chuvas no País

Por meio de tecnologia M2M (Machine to Machine), o envio de informações captadas por pluviômetros automáticos já ocorre em tempo real para a plataforma de controle do CEMADEN/Foto Divulgação



Recife, 24 de outubro de 2013 – A Telefônica Vivo já está provendo informações captadas pelos 333 pluviômetros instalados pelo CEMADEN - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - em áreas de risco de desastres naturais do país para a plataforma de controle do órgão, via tecnologia M2M (Machine to Machine). O objetivo é que a ocorrência de eventos como cheias, inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas seja rapidamente detectada, para que as populações sejam alertadas e protegidas pelos órgãos competentes.

A operadora tem acordo de cooperação técnica com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e com o CEMADEN para a implantação da rede de coleta de dados, visando à melhoria do monitoramento de eventos extremos de origem geo-hidro-meteorológica. No total, 1.400 pluviômetros serão instalados até o final do ano em diversos municípios com áreas de risco, inclusive em ERBs - Estações Rádio Base (torres de celular). 

Os primeiros 333 equipamentos de medição de chuvas já foram instalados nos Estados de São Paulo (64), Rio de Janeiro (212), Ceará (32), Minas Gerais (15), Pernambuco (6) e Bahia (4). No Rio, a maior concentração deles está na região Serrana. As primeiras ERBs da Vivo a receberem os equipamentos estão localizadas em Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Petrópolis (RJ).

Os pluviômetros estão sendo ligados à rede de telefonia móvel da Vivo (SMP). As informações coletadas pelos pluviômetros são enviadas, por meio da tecnologia 3G/GPRS, à plataforma M2M da empresa, denominada Vivo Clima, para armazenamento e gestão de dados, bem como à plataforma de monitoramento do Cemaden, órgão responsável pela emissão de alertas, os quais são enviados ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), do Ministério da Integração Nacional. "Cabe ao CENAD acionar as defesas civis dos municípios para as respostas necessárias", destaca Regina Alvalá, diretora do Cemaden. O envio de dados de chuvas on-line ao Cemaden subsidia o melhor monitoramento de áreas de riscos.

A implantação do sistema pelo Cemaden foi sugerida pela área de Sustentabilidade da Telefônica Vivo em 2011. Em janeiro de 2012, a empresa realizou, com sucesso, um projeto piloto na cidade de Mauá, na região do ABC Paulista.

Estudos demonstram que as mudanças climáticas têm provocado eventos cada vez mais severos e frequentes, o que pode culminar em desastres naturais, demandando monitoramento mais efetivo para ações rápidas junto à população. "As tecnologias da informação e comunicação podem ter grande influência na adaptação das populações aos impactos climáticos que se intensificam, protegendo as famílias e gerando qualidade de vida", afirma Juliana Limonta, gerente de Sustentabilidade da Telefônica Vivo.