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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Aumento da obesidade no país é preocupante

Dr. Walter França/ Foto Adriana Ximenes

O final do ano chegou e com ele vem à tona o desejo de mudar, de trocar velhos hábitos não positivas e nada saudáveis por atitudes de mudança. Perder peso figura na lista de desejos de muitos de nós e, na maioria das vezes, é deixada de lado durante os meses do ano devido às inúmeras tentações gastronômicas diárias e, o resultado disso, é preocupante. A obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros e o sobrepeso, atinge 54% da população. Esses dados nada animadores integram a mais recente pesquisa de Vigilância de Fatores de Riscos para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgadas pelo Ministério da Saúde. Segundo o cirurgião bariátrico Walter França, a ocidentalização no modo de se alimentar com preferência para os fast foods em detrimento ao tradicional feijão com arroz e salada e alimentos mais frescos, colaboram para estes percentuais. 

De acordo com a pesquisa, entre os jovens a obesidade aumentou 110% de 2007 a 2017. Esse índice foi quase o dobro da média entre as faixas etárias que ficou em torno de 60%. O crescimento foi menor entre as faixas etárias de 45 a 54 anos ( 45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%). No mesmo período o sobrepeso foi ampliado em 26,8%. Este movimento também foi maior entre os mais jovens (56%), seguidos pelas faixas de 25 a 34 anos (33%), de 35 a 44 anos ( 25%) e 65 anos a mais (14%). Apesar desses índices o levantamento registrou um aumento da prática de atividades físicas no tempo libre de 24,1% no período de 2009 a 2017 e uma queda de 52,8% no consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas. 

Dr. Walter França/ Foto Adriana Ximenes


Outro fator que segundo Walter França colabora para o aumento da obesidade, sobretudo entre os jovens, é o sedentarismo potencializado pelo uso, quase ininterrupto da internet, que faz com que a maioria dos jovens passem o dia conectados e não realizem atividades físicas. A obesidade é uma doença que traz consigo comorbidades como problemas cardiovasculares, depressão, hérnias, diabetes tipo II, dermatites e dislipidemia(alteração do colesterol). Apnéia do sono, incontinência urinária, disfunções hormonais e erétil nos homens, doenças articulares e do refluxo, entre outros problemas. 

A cirurgia bariátrica aparece como alternativa quando o paciente já fez uso de vários tratamentos para emagrecer e para sanar os problemas acarretados pelo excesso de peso e não teve êxito. Hoje já é possível operar um paciente com índice de massa corpórea (IMC), a partir de 30, com diabetes tipo II. “Como qualquer outra cirurgia, a bariátrica tem riscos, mas as doenças relacionadas ao excesso de peso, matam muito mais. O risco de óbito numa cirurgia bariátrica é de 0,2, já a obesidade mata 10 vezes mais”, relata Walter França. 

Dr. Walter França/ Foto Adriana Ximenes


Entre os procedimentos mais utilizados pelo profissional estão o Bypass Gástrico e o Sleeve ou Gastrectomia Vertical além, da cirurgia da obesidade com uso da robótica que é uma técnica minimamente invasiva com vantagens do tipo: dimensão, uma delicadeza maior no manuseio das estruturas e a ergonomia, que é a otimização das condições de trabalho humano, por meio de métodos da tecnologia. 

SERVIÇO: 

Dr. Walter França 

Consultório G, 5 º andar do Hospital Esperança, na Ilha do Leite 

Informações: (81) 3424.9796/ 3423.2772/ 3131.7887 


Contato para entrevista: 

Cirurgião Bariátrico Walter França 

Fone: 3423.2772/ 3131.7887